Os EUA Finalizam Regras Para Limitar Investimentos nos Setores de IA e Tecnologia da China

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Os EUA Finalizam Regras Para Limitar Investimentos nos Setores de IA e Tecnologia da China

Tempo de leitura: 3 minuto

Com pressa? Aqui estão os fatos rápidos!

  • Novas regras dos EUA restringem investimentos nos setores de tecnologia da China, efetivas a partir de 2 de janeiro de 2024.
  • As regras visam semicondutores, tecnologia quântica e sistemas de IA na China.
  • Investidores americanos ainda podem investir em empresas de tecnologia chinesas negociadas publicamente.

A administração Biden anunciou que está dando os retoques finais nas regras para limitar os investimentos americanos em certas indústrias de tecnologia chinesa, especificamente em IA, semicondutores e tecnologia quântica, conforme reportado ontem pela Reuters.

Essas novas regras, que entram em vigor em 2 de janeiro de 2024, visam impedir que a expertise e o dinheiro dos EUA auxiliem os avanços da China nos setores de alta tecnologia, particularmente aqueles que poderiam apoiar seu crescimento militar, destacou a Reuters.

A Reuters aponta que essa decisão segue uma ordem executiva que o Presidente Joe Biden assinou em agosto de 2023, orientando o Tesouro dos EUA a limitar os investimentos em três setores críticos: semicondutores e microeletrônica, tecnologia de informação quântica e certos sistemas de inteligência artificial.

As regras foram inicialmente propostas em junho, e o recém-formado Escritório de Transações Globais dentro do Departamento do Tesouro supervisionará sua implementação, de acordo com a Reuters.

A Secretária de Comércio, Gina Raimondo, enfatizou que essas regulamentações são essenciais para a segurança nacional dos EUA, pois visam impedir que a China desenvolva tecnologias que poderiam potencialmente apoiar seus esforços militares, conforme relatado pela Reuters.

Funcionários dos EUA expressaram preocupações sobre a capacidade da China de alavancar tecnologia estrangeira para dominar os mercados globais e aprimorar suas capacidades militares. A administração Biden vê as novas regras como uma medida preventiva para conter a influência e os avanços tecnológicos da China, relatou a Reuters.

A Reuters salienta que as regulamentações, no entanto, permitem exceções. Investidores americanos ainda poderão investir em empresas de tecnologia chinesas que são negociadas publicamente, pois estas não estão cobertas pelas novas restrições.

No entanto, a administração esclareceu à Reuters que ordens anteriores já impedem investimentos em certas empresas chinesas designadas como riscos à segurança.

O Comitê Selecionado da Câmara dos EUA sobre a China também expressou suas preocupações, criticando os principais provedores de índices financeiros americanos por canalizar bilhões de dólares de investidores dos EUA para empresas chinesas acreditadas em apoiar os objetivos militares e de segurança da China, disse a Reuters.

O comitê argumenta que tais investimentos contribuem indiretamente para os avanços tecnológicos e militares da China, pedindo uma supervisão mais rigorosa.

As regras fazem parte da estratégia mais ampla da administração Biden para reduzir a dependência dos EUA em relação à tecnologia chinesa e limitar o acesso da China a recursos e conhecimentos críticos. A administração espera que essas medidas ajudem a proteger os interesses dos EUA e a manter uma vantagem competitiva no cenário tecnológico global.

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