Criadoras Protestam Contra a Política do Meta de Limitar Postagens Políticas no Instagram

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Criadoras Protestam Contra a Política do Meta de Limitar Postagens Políticas no Instagram

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  • Kiara Fabbri

    Escrito por: Kiara Fabbri Jornalista multimídia

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Um relatório publicado ontem pela Accountable Tech revela que a recente política da Meta de limitar o conteúdo político no Instagram resultou em uma queda dramática de 65% no alcance de várias contas de alto perfil.

No anúncio da política, a empresa afirmou que, embora os usuários ainda vejam postagens políticas das contas que seguem, as postagens de contas que eles não seguem serão menos propensas a aparecer. O objetivo da Meta é criar uma experiência de usuário mais positiva, limitando a exposição a tópicos políticos controversos.

O relatório argumenta que esse declínio foi notado particularmente em postagens relacionadas a informações de votação, direitos reprodutivos e advocacia para grupos marginalizados. A Accountable Tech, liderada pelo diretor de campanhas Zach Praiss, conduziu o estudo analisando os dados do Instagram Insights compartilhados pelas contas envolvidas.

A Fortune relata que o estudo é um dos primeiros a medir o impacto da decisão do Instagram de limitar o conteúdo político em seus algoritmos de recomendação, a menos que os usuários optem especificamente por visualizar tais postagens.

De acordo com a Bloomberg, a decisão de diminuir o alcance do conteúdo político provocou um clamor principalmente de criadores e grupos de orientação mais à esquerda, que estavam preocupados que isso suprimiria informações sobre injustiça social. A Bloomberg informa que a Accountable Tech disse que procurou participantes de ambos os lados do espectro político, mas apenas as contas de orientação à esquerda se voluntariaram.

Em junho, o chefe do Instagram, Adam Mosseri disse à Bloomberg, “Não achamos que seja nosso lugar amplificar notícias políticas, […] Não achamos que seja nosso lugar mostrar a você uma opinião controversa sobre um tema político de uma conta que você não segue e, portanto, não pediu isso.”

A Bloomberg também sugere que os críticos argumentam que a definição de conteúdo político da Meta é vaga e que a política afeta desproporcionalmente as informações confiáveis de ativistas e criadores marginalizados, especialmente durante um ano de eleições globais.

Accountable Tech relata que Ky Polanco, Co-Fundadora e Co-Diretora Executiva FEMINIST, disse: “Esta forma de censura tecnológica impede diretamente nosso acesso a informações cruciais sobre saúde, silenciando vozes na vanguarda do movimento feminista interseccional e minando o engajamento cívico, a saúde reprodutiva e a justiça social.”

À medida que a Meta continua a refinar sua abordagem para a moderação de conteúdo, o impacto tanto nos usuários quanto nos criadores de conteúdo permanece sendo um assunto de debate constante.

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