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Rússia Multa Google por Conteúdo do YouTube sobre Rendição Militar
A Rússia multou a Alphabet, empresa matriz do YouTube, por exibir vídeos em sua plataforma com instruções para soldados russos sobre como se render. O tribunal russo está solicitando 3,8 milhões de rublos – cerca de $41.530 – como penalidade.
Com pressa? Aqui estão os fatos rápidos!
- O governo russo acusou o YouTube de compartilhar vídeos com orientações para a rendição do exército russo.
- Um tribunal russo multou a Alphabet em 3,8 milhões de rublos – cerca de $41,530 – como penalidade.
- A Rússia já acusou anteriormente as plataformas digitais de compartilharem “falsificações” ou conteúdo ilegal e já emitiu várias multas.
A agência de notícias russa TASS relatou nesta segunda-feira que as autoridades russas afirmaram que o material compartilhado no YouTube oferecia orientações aos militares russos sobre o processo de rendição durante o conflito em curso na Ucrânia.
De acordo com a Reuters, muitos acreditam que a Rússia tem deliberadamente perturbado vídeos do YouTube ao diminuir suas velocidades para impedir que usuários assistam a determinados conteúdos. No entanto, o governo russo negou qualquer envolvimento.
Nos últimos anos, a Rússia baniu e bloqueou várias plataformas para impedir que os cidadãos acessem determinados conteúdos. Alguns meses atrás, o WhatsApp e o Telegram sofreram interrupções e as autoridades russas disseram que estas foram causadas por ciberataques. No entanto, alguns especialistas afirmam que estas são apenas estratégias para apertar a censura na internet.
A Rússia também já solicitou anteriormente que plataformas de mídia social removessem conteúdos que considerassem “falsos” ou ilegais, e aplicou multas àquelas empresas que não cumpriram.
Os detalhes dos vídeos sugerindo ou instruindo soldados a se renderem não foram fornecidos. E o Google ainda não comentou sobre o assunto nem compartilhou nenhuma declaração pública.
Em dezembro, a Rússia anunciou uma nova proibição à mineração de criptomoedas devido ao aumento da demanda por energia. Apesar de ter legalizado a mineração de cripto em agosto, o Conselho de Ministros decidiu aprovar a proibição em 10 regiões do país de 1º de janeiro a 15 de março de 2031, considerando a escassez de eletricidade nessas áreas.
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